segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Totalmente em casa...


Ele (a) é a coisa mais fofucha e folgadinha que já resgatamos até hoje... É como se já morasse aqui há tempos, se conhecesse todo mundo da casa e todos os cantinhos já fossem dele... É Perfeitinho (a) demais. Acho que pela foto, nem é preciso falar mais muita coisa... Aliás, enquanto escrevo, ele (a) está aqui na minha cama, já passeou em cima de Paulinho (que está dormindo) e agora tenta passar por cima do teclado com a delicadeza das pequenas patinhas brancas e pretas que Deus lhe deu...
Brinca sozinho, se esconde na gaveta, pula o tempo todo e na hora da preguicinha, se joga no primeiro cantinho macio que encontra pela frente...
Ontem, enquanto eu segurava Noir no colo, ele (a) se jogou nas minhas costas... Basta um segundo carinho para começar com o ronron gostoso de gatinho manhoso...

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Mais um fihote no lar...

Hoje, eram seis da manhã, quando o celular tocou com a notícia: mais um filhote da ninhada do bueiro havia sido resgatado. O terceiro. Depois de Perfeitinho (a) e Noir, agora mais um bebê sairia das ruas. Fui buscá-lo imediatamente na Embrapa. Assustado como os outros, veio caladinho no carro, sem saber para onde ia. Enquanto dirigia, eu pensava em como deve ser ruim a sensação de estar em um lugar estranho e, pior, indo para sabe lá Deus onde...
Agora está ele está aqui, em segurança, porém longe da mãe. Reencontrou os dois irmãos, mas ainda reage à mudança. É uma cópia fiel do crioulinho Noir que já está aqui em casa, com a diferença de que é bem mais arisquinho e não permite aproximação. Vai dar um trabalhinho, mas faz parte...
Novamente, o pessoal de plantão na guarita da Embrapa foi fundamental. Reginaldo, o motoqueiro, foi quem acompanhou de perto o resgate. Ele, assim como os outros colegas da segurança, compreende o trabalho e não se opõe em colaborar com a gente.

Pelo que soube, mais uma fihote ainda está no bueiro com a mãe. Mais um frajolinha que vamos tentar resgatar só no final de semana. Ao longo da semana, temos que administrar outras prioridades, como fechar o balanço do bazar e levar a proposta de parceria à Universidade de Brasília. Isso enquanto cuidamos dos filhotes aqui em casa. Precisam de atenção, carinho e segurança, para que se socializem e depois possam seguir seus caminhos...

A percepção das diferentes personalidades é fundamental para que tenham tratamento e atenção diferenciados. Mais ou menos colinho, mais ou menos brincadeira, mais ou menos conversa... Tudo depende do jeitinho de cada um... E essa tem sido uma arte que tenho aprendido a desenvolver: a conquista durante a convivência... É uma responsabilidade que vai determinar muita coisa no futuro de cada uma dessas criaturinhas, ou pelo menos contribuir para que sejam entregues aos novos lares com um pouco mais de confiança nas pessoas.